O senador Aécio Neves (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (2) que não tentará a reeleição ao Senado e disputará uma vaga de deputado federal por Minas Gerais.
Derrotado por Dilma Rousseff (PT) no 2º turno da eleição presidencial de 2014, Aécio obteve 51 milhões de votos naquele ano, mas, de 2017 para cá, virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF), foi afastado do mandato após delações de executivos da JBS e deixou o comando do PSDB.
“Com o objetivo de ampliar o campo de apoio à candidatura que melhor atende ao projeto de reconstrução de Minas, a do senador Antonio Anastasia, informei a ele, hoje, minha decisão pessoal de não disputar, este ano, a eleição para o Senado, colocando meu nome como pré-candidato à Câmara dos Deputados”, afirmou Aécio nesta quarta.
Réu no STF pelos crimes de obstrução de Justiça e corrupção passiva, Aécio foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por supostamente ter pedido R$ 2 milhões de propina ao empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F.
Desde que a denúncia foi apresentada, Aécio negou ter pedido propina e afirmou ser “vítima de ardilosa armação”. Segundo o senador, o dinheiro serviria para pagar advogados que o defendem na Lava Jato.
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