quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Lucélio Cartaxo defende fortalecimento e interiorização da justiça paraibana



O pré-candidato ao Governo do Estado pelo PV, Lucélio Cartaxo, se reuniu com representantes da Defensoria Pública da Paraíba, na manhã desta sexta-feira (10), em João Pessoa. No encontro, Lucélio ouviu as demandas da categoria e garantiu que na sua gestão a justiça será forte e interiorizada, ampliando o acesso àqueles que mais precisam.
“A Paraíba tem 41% da população vivendo na linha ou abaixo da linha da pobreza, pessoas que muitas vezes não podem pagar por um advogado. Na nossa gestão, teremos uma Defensoria Pública forte e regionalizada, assim permitiremos que os paraibanos e paraibanas, seja no Litoral ou Sertão, possam contar com o Estado ao seu lado quando mais precisem”, disse.
Lucélio defendeu também que a gestão estadual precisa abrir as portas ao diálogo com os defensores. “O Estado não pode encontrar os poderes somente nos tribunais de justiça, ele precisa ser parceiro e estabelecer a conversação com as categorias. O princípio da resolutividade está no diálogo. Quem dá as costas aos defensores públicos, dá as costas à população”, disse.
Outra garantia dada pelo pré-candidato foi o repasse do duodécimo à categoria. “Em João Pessoa, na gestão do prefeito Luciano Cartaxo, o duodécimo sempre foi repassado religiosamente. Isso precisa ser expandido para todo Estado. Para atender a população com qualidade, a justiça precisa ser fortalecida. E para isso, antes de tudo, precisa ser respeitada pelo Estado”, disse Lucélio Cartaxo.
A defensora pública geral, Madalena Abrantes, destacou que a categoria hoje tem sofrido em diversas frentes, devido ao afastamento do Governo do Estado. “São 60 anos de Defensoria Pública, que é um órgão de Estado legitimado para fazer políticas públicas para as pessoas carentes, não só com judicialização, mas também na mediação e no atendimento multidisciplinar. Hoje, temos brigado até por paridade para os defensores aposentados, que têm sofrido. Mesmo quando têm decisões favoráveis na justiça, não são respeitados pelo governo”, disse.

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