O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), denunciou à Justiça, nessa segunda-feira (03), os clubes Botafogo e o Campinense, pelos crimes investigados na Operação Cartola, deflagrada pela Polícia Civil, que desarticulou um esquema de fraudes e manipulação de resultados de jogos mantido por uma suposta organização criminosa, na Paraíba. O Portal ClickPB teve acesso com exclusividade, nesta terça-feira (04), às peças que pedem a condenação criminal dos envolvidos.
Entre as condutas-fim apontadas no inquérito como prática dos integrantes da organização, estão ainda fraude no sorteio de arbitragem, favorecimento e proteção em decisões da Justiça Desportiva.
Do Botafogo, foram denunciados o presidente do clube, José Freire da Costa (Zezinho do Botafogo); Breno Morais Almeida; o vice-presidente Guilherme Carvalho do Nascimento (Novinho); Francisco de Sales Pinto Neto (diretor); Alexandre Cavalcanti Andrade de Araújo (procurador do Botafogo); Alex Fabiano dos Santos; José Renato Albuquerque Soares (Zé Renato); e Tarcísio José de Souza (Galeguinho).
O Ministério Público pede o recebimento da denúncia que requer a condenação dos envolvidos e a destituição de todos os réus que ocuparem cargos na entidade desportiva, o Botafogo Futebol Clube.
Já do Campinense, foram denunciados José William Simões Nilo; Danilo Ramos da Silva (Danilo Corisco); e Francisco Carlos do Nascimento (Chicão).
O Ministério Público também pede o acolhimento da denúncia, para instauração do processo penal-constitucional, visando à condenação, e a destituição do presidente do Campinense José William Simões Nilo.
As denúncias são assinadas pelo coordenador do Gaeco, promotor de justiça Octávio Paulo Neto, e demais promotores membros do órgão. Ambos os processos, do Botafogo e do Campinense, foram distribuídos para a 4ª Vara Criminal da comarca de João Pessoa.
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