A Paraíba e todo o Brasil podem enfrentar uma nova greve geral dos caminhoneiros ainda nesta semana por conta do aumento de 13% no preço do diesel, dado nessa sexta-feira (31) pelo governo Federal. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Condutores e Empregados de Empresas de Transportes de Combustíveis e Produtos Perigosos Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindconpetro-PB), Emerson Galdino.
Segundo Emerson, caminhoneiros da Paraíba já se reuniram neste sábado (1º) para discutir a adesão ao movimento, que vem sendo discutido nacionalmente e pode ser iniciado na sexta-feira (7), Dia da Independência do Brasil.
“Estamos conversando com a categoria e vendo a possibilidade de uma nova greve nacional dos caminhoneiros. O acordo com o governo era de que não haveria aumento do diesel até o fim do ano, mas esse acordo foi quebrado e também houve aumento no valor da gasolina quase que diário desde o dia 10 de agosto. Tomaremos a decisão pela greve de maneira coletiva. Eu diria que a chance de uma nova greve é de 70%”, afirmou Emerson.
Aumento diesel
O preço médio do óleo diesel nas refinarias da Petrobras em todo o país estão, a partir desta sexta (31), 13,03% mais caro. Com o aumento, o preço do diesel passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964.
O aumento acontece um dia após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter anunciado a nova tabela com os preços de referência para a comercialização do diesel nas diversas regiões do país.
É o primeiro aumento do preço do derivado desde junho, quando, em acordo com os caminhoneiros em greve, o governo congelou o preço do produto nas refinarias em R$ 2,0316 por litro, viabilizado a partir da subvenção oferecida no âmbito das negociações que levaram ao fim da greve da categoria.
Tudo parou em maio
Na Paraíba, a greve dos caminhoneiros começou no dia 20 de maio e durou até o dia 30 do mesmo mês. Durante todo o período, rodovias federais e estradas estaduais foram interditadas e diversos serviços, como venda de gás de cozinha, supermercados e escolas tiveram que ser cancelados ou paralisados.
Além dos caminhoneiros, taxistas, motoristas de transportes escolares e a população também participou da manifestação.
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