O técnico Roberto Martínez afirmou nesta quarta-feira que não pensa em mudar a forma da Bélgica atuar para o jogo que acontecerá daqui dois dias, com o Brasil, pelas quartas de final da Copa do Mundo.
“Não podemos mudar o que somos, e somos uma equipe ofensiva. Tanto o Brasil, quanto nós, temos a característica de marcar gols e buscar a vitória”, afirmou o comandante espanhol.
“A seleção brasileira vai buscar a bola, mas a diferença será o que cada um vai fazer com ela. Para enfrentar o Brasil, precisamos atacar e defender com os 11 jogadores”, previu o treinador.
Martínez acredita que enfrentar a equipe de Tite será um desafio para seus jogadores, mas também uma motivação.
“O Brasil é um das equipes favoritas ao título, e isso nos coloca em um papel muito diferente. A partida será um sonho para os jogadores. Eles nasceram para este tipo de confronto. Queremos seguir na competição”, avaliou.
Depois de vencer o Japão de virada, por 3 a 2, nas oitavas de final, a Bélgica chegou às quartas da Copa pela segunda vez consecutiva. Se vencer o Brasil, estará nas semifinais pela primeira vez desde o Mundial do México, em 1986. Segundo Martínez, não é o momento de fazer grandes alterações.
“Precisamos manter a equipe equilibrada. Se tivermos o mesmo pensamento que mantemos contra o Japão, temos grandes chances. Como treinador, tenho muitas opções na equipe. Tenho pensado no esquema. Acima de tudo, estou levando em conta a pressão e as expectativas que colocam em nós”, disse.
O técnico espanhol avaliou o elenco dos pentacampeões e falou sobre a ausência do volante Casemiro, suspenso após ter recebido dois cartões amarelos.
“O time brasileiro tem um equilíbrio fantástico. Podem jogar com três ou quatro atacantes. Entram no setor defensivo dos rivais com profundidade. Vão sentir a ausência de Casemiro, mas têm Fernandinho, que é muito experiente”, lembrou.
Apesar de reconhecer o favoritismo da equipe brasileira, Martínez demonstrou confiança no rendimento da seleção da Bélgica para conseguir chegar às semifinais.
“Trabalhamos nisto durante anos e estamos tão preparados como podemos. Ganhamos todas as partidas, todos jogaram e marcamos 12 gols. O jogo contra o Japão nos deu mais motivação. Se jogarmos bem, temos muitas chances de nos classificar, mas não há margem para erro. Se você der uma oportunidade ao Brasil, eles a aproveitarão”, concluiu
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