Pré-candidato a vice-governador, Bruno Roberto (PR) engrossou o discurso contra o Governo do Estado nesta quarta-feira (11). O PR vinha dando sinais de que não entraria no embate contra o governo do qual fez parte – através do próprio Bruno – na Secretaria de Juventude Esporte e Lazer. No entanto, agora que o anúncio da pré-candidatura do ex-secretário na chapa encabeçada por José Maranhão (MDB) foi feito, Bruno Roberto teceu críticas à falta de atenção do governo, por exemplo, à cidade de Campina Grande.
“Como cidadão campinense, e como cidadão paraibano, amando como eu amo o meu estado e a minha cidade de Campina Grande, eu não posso admitir que um Governo do Estado, por exemplo, se emudeça, fique passivo e quieto a uma situação dramática, por exemplo, com relação à saúde da gestante. Nós temos uma única maternidade de referência, que diariamente tem um índice de ocupação de 120%”, disse.
O republicano também revelou uma insatisfação do PR na época em que a legenda era aliada do governo Ricardo Coutinho. De acordo com Bruno, a escolha por João Azevêdo (PSB) para a disputa ao Governo do Estado foi feita sem o consentimento dos partidos aliados.
“Parece-me que a própria escolha do candidato do governo não foi coletivizada, tendo em vista que não foi subordinada ao crivo dos partidos aliados. Essa análise faça quem pertence ao próprio governo. Durante a minha gestão, tive poucos encontros com o governador, também o próprio deputado federal Wellington Roberto, na ânsia de ajudar, infelizmente também teve poucos encontros, mas essa é uma análise que deve ser feita por aqueles que pertencem a administração”, avaliou.
No entanto, Bruno apaziguou a situação, disse que a candidatura de Maranhão não é de oposição e que críticas são feitas, mas não existe problema em apontar acertos.
“Essa classificação de situação e oposição, na minha opinião, deve ser superada. Nós vamos pontuar aquilo que está errado e apresentar soluções. Essa demonização de que qualquer ação oriunda de um campo político oposto ao meu padece de vícios de origem deve acabar. Não há demérito algum em reconhecer que houve avanços na administração estadual”, afirmou.
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